RELÓGIO

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Terremoto no RN – 2,6 graus // Tremor de terra em taipu

Um tremor de magnitude de 2,6 graus na escala Richter atingiu a região do Mato Grande no último sábado, tendo como local do epicentro o assentamento Jerusalém, no município de Taipu, a 47 quilômetros de Natal. De acordo com a moradora da cidade Maria José Soares, foi sentido um abalo por volta das 13h. No dia 14 de janeiro de 2011,  foi registrado outro tremor de 2,5 graus no mesmo local.
O estudante Arthur Silva disse que sua câmera estava ligada e registrou o momento do estrondo. O coordenador do Laboratório Sismológico da UFRN, Joaquim Mendes Ferreira, disse que até agora o maior tremor sentido no Nordeste foi de 5,2 graus na escala Richter e que não é possível fazer previsão de aconteça outros tremores assim.
Com um histórico de pequenos e grandes tremores de terra, o Rio Grande do Norte se apresenta como um local propício a novas ocorrências de abalos sísmicos, mas alguns desses não são perceptíveis à população. Segundo o Laboratório Sismológico da UFRN, apesar de não ser possível prever a data e os locais exatos, a área com maior probabilidade de ocorrências está compreendido no limite da borda da Bacia Potiguar, região que abrange os municípios de João Câmara, Assú, Pedra Grande, Tabuleiro Grande e Poço Branco
FONTE: DIÁRIO DE NATAL

ÍNDICES DA ESCALA RICHTER:

Menor que 2 – Apenas os aparelhos registram movimentações desse nível. As pessoas não conseguem perceber qualquer efeito
Entre 2 e 2,9 – Muito pouco perceptível
Entre 3 e 3,9 – É sentido por muitas pessoas, mas não provoca danos materiais
Entre 4 e 4,9 – Tremores de baixa intensidade que destroem, no máximo, objetos de pequeno porte
Entre 5 e 5,9 – Tremores moderados capazes de causar danos em áreas com estrutura frágil; derruba partes de casas de pequeno porte
Entre 6 e 6,9 – Já se trata de um forte tremor com poderes destrutivos em um raio de até 180 km de distância do centro de formação do fenômeno; tem força suficiente para provocar grandes rachaduras ou abalar a estrutura de prédios
Entre 7 e 7,9 – Atinge áreas maiores e as consequências podem ser sentidas em diversos países; provoca centenas de mortes e derruba construções
Acima de 8 – Pode destruir todo um país, dependendo de sua localização, e destruir muitos outros; causa milhares de mortes.

Natal é atingida por novo tremor de terra no RN


Os moradores das cidades de Taipu (a 47 km da capital Natal), João Câmara (73 km) e Natal, no Rio Grande do Norte, sentiram um abalo sísmico de 4,3 graus por volta das 13h54 (horário de Brasília) desta segunda-feira (11/01/2010). De acordo com relatos de moradores da capital potiguar, as pessoas ficaram assustadas com o tremor de terra.
Segundo o Instituto Sismológico de Brasília da UNB (Universidade de Brasília), apesar de o tremor ter sido forte, não houve abalo nas estruturas das construções das cidades atingidas.
Esta é a segunda vez em três dias que acontece um abalo sísmico no RN. No último sábado (9), um tremor de 2,7 graus na escala Richter atingiu João Câmara. Moradores relataram que as telhas das casas chegaram a se mexer.

Entenda o que é e para que serve a escala Richter:

A escala Richter foi criada em 1935 pelo americano Charles Richter e mede a magnitude dos terremotos, ou seja, calcula a energia liberada pelas movimentações da terra. Os aparelhos chamados sismógrafos captam as movimentações da terra com seus pequenos pêndulos fixos em uma base de concreto e “desenham” linhas que representam a oscilação terrestre.
O total registrado é transformado em números e frações decimais. A escala Richter não tem valor máximo e cada número inteiro a mais significa que a energia liberada pelos movimentos da terra foi 31 vezes maior que o índice anterior – de dois para três, por exemplo, há 31 vezes mais energia liberada.

TREMORES DE TERRA EM JOÃO CÂMARA

A sequência de tremores de terra que atingiu este município, em 1986, foi a mais espetacular, a melhor documentada e estudada atividade sísmica já observada no Brasil. O primeiro evento, sentido pelos moradores e por parte da população de Natal, foi registrado em Brasília, em 21/08/86 e alcançou magnitude 4.3. No mês seguinte (3 e 5/09/86), dois eventos com magnitudes 4.3 e 4.4, também sentidos, provocaram pequenos danos e foram acompanhados por várias outras réplicas. Nas semanas posteriores a sismicidade decresceu, mas, no dia 30/11/86, as 05h 19min 48 s (H.Local), aconteceu o principal tremor de toda a série, com magnitude 5.1. Ele foi seguido por centenas de réplicas, quatro delas com magnitude maior ou igual a 4.0 . Danos significativos ocorreram tanto na área urbana como na rural fazendo com que grande parte da população abandonasse a cidade.
Ações da Secretaria de Defesa Civil, além de entidades estaduais e federais, ajudaram a minimizar os problemas dos habitantes locais. Os sismos destruiram ou danificaram 4.000 casas e 500 delas foram reconstruidas adotando certas normas anti-sísmicas, desenvolvidas pelo Batalhão de Engenharia do Exército. Os grupos de sismologia da UnB, da USP e da UFRGN desdobraram esforços para documentar, estudar e mesmo orientar  as autoridades diante da constância dos abalos sísmicos. O Presidente da Repúplica e vários outros ministros visitaram a área atingida.
João Câmara é um exemplo de que o Brasil não está imune aos terremotos. Eventualmente, atividades similares poderão ocorrer em outras cidades brasileiras.

Quem sou eu

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Sou mossoroense, com muito orgulho. Sou Subtenente da RR da gloriosa e amada Polícia Militar